31 de out. de 2014

Review de Dia das Bruxas - Castlevania: Symphony of the Night



This is halloween, this is halloween!♫

Halloween! halloween! halloween! halloween!♫

Feliz Dia das Bruxas pessoal! E para comemorar essa data, venho trazer para vocês essa review especial!

Castlevania: Symphony of the Night é um dos meus jogos preferidos e o escolhi especialmente para essa data. Espero que vocês apreciem tanto quanto eu quando escrevi sobre esse jogo.

Bom, vamos começar!



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Castlevania: Symphony of the Night foi lançado em 20 de Março de 1997, e foi provavelmente um dos jogos mais importantes para a franquia, trazendo uma nova era para ela em questão de Gameplay e outras coisas.

Devo dizer que é meu Castlevania preferido e muita gente o considera o melhor Castlevania até hoje.
Para quem não sabe, o jogo é uma continuação direta do jogo Castlevania: Rondo of Blood para PC e Drácula X para Super Nintendo.



Se passando 5 anos após a vitória de Richter Belmont contra o temível Drácula.
Richter misteriosamente desapareceu, e devido a isso, Maria Renard foi procurar respostas no Castelo de Drácula que surgiu mais uma vez.

O protagonista do jogo é Alucard, filho de Drácula e que já foi um personagem jogável em Castlevania III, ajudando Trevor Belmont na batalha contra seu pai.


Alucard desperta de seu sono desde o final da batalha de Trevor e decide investigar os acontecimentos. Afinal, com o desaparecimento do Belmont daquela era, Alucard é o único que pode deter a nova ameaça que se esconde no Castelo de seu pai.

Apesar de ser uma novidade para muitas pessoas, não estar controlando um Belmont como protagonista, Alucard não é o primeiro Não-Belmont a estrelar em um jogo de Castlevania. Isso já havia acontecido em Castlevania Bloodlines com John Morris. Embora Alucard é um dos primeiros protagonistas a não fazer uso de chicote como arma.

Sendo o primeiro de uma nova era para Castlevania. SOTN introduzia a franquia no estilo Metroidvania. Ou seja, assim como Metroid, você agora tinha a liberdade de explorar o Castelo de Drácula, ao invés de passar por “fases” como era antigamente.



Mas para não facilitar a vida do jogador que poderia simplesmente pular tudo pegando atalhos para chegar ao chefe final, muitos dos caminhos eram impossível de prosseguir enquanto Alucard não tivesse ganho novas habilidades que você vai encontrando no decorrer do jogo.

Dessas habilidades podemos destacar pulo duplo para alcançar áreas um pouco maiores ou um pulo gravitacional para alcançar áreas maiores ainda.

Clique para ver o Gif

Com os inimigos ficando cada vez mais poderosos a cada área do Castelo, o jogo fornecia um sistema de Level assim como os famosos RPGs. Mas não se engane, o jogo não te colocava em uma situação de falsa dificuldade, com inimigos fáceis que só precisa acertar uma grande quantidade de hits caso não tenha upado o suficiente ou com um ataque simples tirar uma quantidade absurda da sua vida e forçando a upar horas de forma chata em alguma sala anterior.

Não, não... O jogo era calculado de uma forma bem inteligente, onde, se você ia matando os inimigos pelo caminho enquanto se dirigia a próxima área, a experiência que você adquiriu nesse tempo é o suficiente para derrotar o próximo chefe, desde que você tenha a habilidade necessária, claro, sem precisar ser um Ninja da vida.



Assim como os RPGs, o jogo te fornecia diversas armas, que poderiam simplesmente estar guardadas em uma sala ou apenas caia de algum inimigo. Mas não pense que essas armas são apenas simples recompensas vazias, pois muitas armas davam Alucard poderes especiais, como a Shield Rod que te dava poderes diferentes dependendo do escudo que utilizava.

Mas claro, não eram todas as armas que tinham isso.



Não parando por ai, temos também transformações para Alucard. No total elas são Lobo, Morcego e Névoa. Cada uma te dando uma habilidade diferente e são bem úteis para explorar o Castelo... Por exemplo, o Morcego te da a habilidade de voar, alcançando melhor lugares bem alto sem precisar usar o pulo gravitacional várias vezes seguidas.

Já a névoa te deixava invencível, podendo atravessar grades e passar por salas cheio de inimigos sem perder tempo matando eles.

Ainda assim essas transformações podiam ganhar upgrades no decorrer do jogo, como a névoa começar a tirar a vida dos inimigos se ficasse perto deles ou o Morcego ter a habilidade de disparar bolas de fogo.



Nesse jogo também tínhamos os Familiars, pequenas criaturas como Fada, Morcego, Diabinho que te acompanhavam pelo Castelo e te ajudavam de diversas formas. Claro que aparentemente, eles não eram muito úteis e tiravam pouco dano dos inimigos além de atacar com pouca frequência, assim fazendo pouca diferença em batalha e você ter feito praticamente todo o trabalho... Mas a graça deles talvez esteja no fato de que você tem alguma companhia nesse Castelo assombrado.

A mais útil provavelmente era a Fada. Sua função não era atacar o inimigo e sim curar sua vida, tirar efeitos negativos de Alucard e até mesmo te reviver caso você morra.
Já a Espada atacava com mais frequência, porem, por sempre rodar e em seguida fazer um ataque reto, era muito fácil dela errar seus ataques.



As músicas do jogo são simplesmente lindas! Mas isso já era de se esperar, afinal, as músicas sempre foram um ponto alto em Castlevania. Destaco as músicas: Prologue, Dracula’s Castle, Lost Paintings, Wandering Ghosts e The Tragic Prince.

Além disso, esse jogo possui um lindo tema cantado nos créditos: I Am The Wind, cantado por Cynthia Harrel.

Infelizmente tal tema foi retirado dos ports seguintes do jogo, como o de PSP.
O jogo é simplesmente incrível te trazendo diversos finais diferentes dependendo do que você fizer.

A quantidade de conteúdo que podemos encontrar no jogo simplesmente desafia a lógica de um simples jogo de PS1, e incrivelmente seu Save ocupa apenas um Slot do Memory Card, enquanto os raros jogos que ocupam mais que isso, como Digimon World 2 e 3 mesmo com gráficos 3D, chegam a ter bem menos conteúdo que esse jogo no geral.



É simplesmente fantástico descobrir novas coisas dentro do castelo, como por exemplo, um dos Familiares, uma outra fada, é capaz de cantar uma música chamada Nocturne, se você tiver um item certo e se sentar em uma cadeira.

A equipe que fez o jogo se empenhou em cada detalhe, para te fazer prestar muita atenção nos cenários. Para se ter uma ideia, em uma das áreas do castelo é possível ver um ninho onde uma ave pousando nele. Cada vez que você entra nessa sala é capaz de ver ela botando seus ovos, os ovos se chocando, os filhotes crescendo e então indo embora. Simplesmente o ciclo da vida.

Ou quando em raríssimos momentos, se o Alucard for petrificado, ele toma a forma de uma criatura gigante. Eu simplesmente não duvido quando as pessoas falam que encontram coisas novas no jogo até hoje.



E se isso não bastasse, temos bastante Glitchs no jogo, mas pasmem, isso não prejudica nem um pouco ele. Muito pelo contrário, isso é um dos charmes principais do jogo, visto que ele não prejudica o jogador e sim ajuda aumentando o tempo de vida do jogo. Muitas pessoas se empenham e fazer novas coisas com os Glitchs até hoje.

Outra coisa que podemos chamar de "charme" para esse jogo, é sua dublagem, principalmente em inglês. As vozes e suas frases se tornaram icônicas para muitas pessoas que jogaram esse jogo: "Die monster you don belong in this world" e "What is a man?" são alguns exemplos disso.
Infelizmente os dubladores mudaram em alguns Ports como o de PSP, o que é uma pena pois Robert Belgrade fez um ótimo trabalho como dublador do Alucard no jogo original, e vejo como uma voz insubstituível.

E por último mas não menos importante, é possível jogar com Richter Belmont após zerar com Alucard, e em algumas versões é possível jogar também com Maria.



Castlevania: Symphony of the Night simplesmente faz jus ao que a fanbase chama de “Melhor Castlevania”. E simplesmente foi a inspiração em quase todos os jogos seguintes que continuaram com a formula Metroidvania e continuaram a usar o estilo de Sprite do jogo, com exceção do remake de Rondo of Blood para PSP e os jogos em 3D.

Eu poderia continuar a falar mais e mais de Castlevania: Symphony of the Night e isso simplesmente se tornar a maior review que eu já fiz. Mas acredito que o importante já foi dito, e por isso irei terminar por aqui.

Só digo que SOTN é simplesmente uma das Masterpieces não só do PS1 como também desse mundinho de games em geral e não só é um jogo que envelhece bem devagar (Ou simplesmente não envelhece), como também é um jogo que merece ser eternizado nas recomendações para novos jogadores experimentarem.

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