... Não.
Não não não não não não NÃO.
NÃO!
... NÃO!
... Não.
AHHHHH.... Eu não quero fazer isso... Eu não quero MESMO fazer isso.
MAS eu prometi que falaria de vários jogos da SNK pra vocês, né? E era isso ou Icari Warriors, e eu não vou jogar uma versão horrível da parte já insuportável de Contra.
Ok, ART OF FIGHTING! Um jogo de luta feito em 1992, um ano após o lançamento de nosso querido Fatal Fury! O jogo conta os eventos de South Town, nossa querida cidade, 10 anos antes de Fatal Fury!
SERIA ESSE O CONTO DE COMO O PAI DE TERRY ENFRENTOU O GEESE ATÉ SUA TRISTE MORTE?!
Não, não é. Existem pontas conectadas com Fatal Fury, mas nenhuma delas é importante o suficiente pra ser uma boa adição com exceção de uma coisinha que mencionarei não nessa review.
ENFIM! Vamos logo pro jogo, né.
São os anos 80! (No jogo) Takuma, um karateka dono de um dojo, tem dois filhos, uma pequena Yuri e um pequeno Ryo, ele treina o Ryo que nem um desgraçado pra que ele seja o sucessor do seu dojo. Ele treina o seu filho sem parar até que ele fica exausto, e estando prestes a receber um belo de um soco do pai por não ser forte o suficiente, é protegido por quem seria no futuro seu rival e melhor bro, Robert Garcia, filho único de um enorme milionário. (Vida díficil, né?)
Então Ryo com seu amigo Robert então treinou sem parar até ser um karateka badass!E COM BADASS QUE CONHECEMOS HOJE Eu quero dizer cópia vastamente inferior de um personagem do jogo de luta mais famoso do universo que é de fato badass, mas vou entrar nisso daqui a pouco!
De qualquer forma, a mãe de Ryo e Yuri morreu, e Takuma decidiu ser BR zuero e largar seus filhos já que não vai mais ter comida pronta na mesa toda noite. Sem pai e sem mãe, Ryo tem que cuidar do dojo e de sua irmã até ser um homem crescido!
Até que ela é sequestrada como toda garota dos anos 80/90, faz parte, vem com o pacote.
ENFIM, você tem que resgatar ela passando por muitos perigos, como BANDIDOS, TREINAMENTOS DUROS, E CONTROLES RUINS!!
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito ruins.
A primeira coisa a se reparar é a contradição nos sprites e a arte em geral do jogo, ela parece se focar em pequenos detalhes sem fazer o básico pra poder adicionar isso; Vou exemplificar, o jogo tem sprites ENORMES e com MUITO zoom, mas ele simplesmente não tem o detalhamento adequado, deixando os personagens pixelados e artificiais. Ao tomar dano demais, o Ryo por exemplo fica com a boca inchada e roxa, o que é algo por natureza muito legal e atencioso, porém seu rosto já não tem detalhes o suficiente para esse detalhe ser um bônus legal, parece uma mistura estranha de arte detalhada num borro de pixels.
Outra a coisa a se perceber nos personagens é que TODOS ELES são cópias de personagens vastamente superiores de Street Fighter. Ryo é o Ryu, na cara dura, é o Ryu, tem projétil, um tatsumaki senpuu kyaku, a mesma roupa. Algo que a Capcom DEVERIA processar, mas decidiu apenas se divertir do melhor jeito possível. Robert é o amigo rico do Ryo, e eu nem preciso dizer quem era pra ser, né. A lista continua, chega a ser engraçado com o tempo, direi mais em Art of Fighting 2.
Os cenários são bonitos, mas sem vida, com quase nenhuma movimentação. Veja essa imagem acima, você já sabe muito bem o que vai se mover nesse cenário, não é? O mendigo no fundo no máximo, e se tu der sorte. É tudo muito confuso, 50% da arte parece feita com dedicação e carinho, os outros 50% parecem feitos com a mentalidade de "Ah, a gente já tem Fatal Fury, isso aqui vai vender mesmo", o que visualmente representa esse jogo inteiro, pra falar a verdade, você já vai entender o porque.
Vamos para o jogo, COMO É ESSE JOGO NA HORA DE CONTROLAR RYO PELAS RUAS DE SOUTH TOWN?
Bom, imagine ser amarrado numa cadeira, depois ter braços juntos por cola quente e super bonder.
E algemas.
E amarrados de novo.
E MAIS algemas.
Essa é a melhor definição dos controles desse jogo. Eles são TÃO duros, e os comandos de especial só dificultam a execução dele, o jogo tem um zoom extremo com quase nenhum espaço para esquiva e estratégia, é um constante jokenpô, os dois atacam, um vai cair, ele se levanta, e em seguida repetimos o processo até alguém ganhar. Os especiais já dificeis de executar pelos controles ficam impossíveis por dois motivos; O primeiro sendo esse exato zoom, mal tem espaço para ativar o especial antes de ser atingido, e segundo, quando você consegue ficar longe para ativar ele, os/as taunts/provocações desse jogo TIRAM sua barra de especial, barra essa que não enche dando ou levando porrada.
O jogo só tem dois botões, A e C que reproduzem o soco e o chute respectivamente, esses que podem ser conectados aos B e D para fazer combos mais longos, isso, é claro, se o jogo decidir que vai funcionar para você executar isso, e mesmo que você consiga, a colisão do jogo não vai detectar seu golpe e sim o do seu oponente. É frustrante a níveis nunca atingidos antes. O maior inimigo da SNK não é o Rugal não povo, são esses controles, CHOREM POR ESSES CONTROLES! CHOREM!!!
Ahhh... Para ser justo ao jogo, ele tem sistemas de power up ao longo de sua história, que te permitem aumentar sua barra de vida, energia de especial e etc com minigames como quebrar madeiras, derrotar vários bandidos ou cortar garrafas de cerveja com apenas seu punho, e isso é algo muito interessante, tem um sentimento de crescimento ao longo do jogo, algo que poderia ser melhor explorado se o jogo não fosse, vocês sabem, ruim, mas tenho que dar crédito pro jogo por tentar algo novo.
O elenco é.. Inexistente sem jogar de dois, na verdade, no modo de single player só é possível usar Robert e Ryo, o resto você só pode enfrentar, e é cada um mais estranho que o outro. O meu maior problema com esse jogo, algo que me dá raiva na SNK em geral: Esses personagens recebem TANTA atenção, tem dialogos, personalidades, sagas, enredos fechadinhos, tudo trabalhado no própio jogo, e não no manual, e essa atenção toda vai para personagens que NINGUÉM gosta. Cadê isso com Andy, Joe, Mai? CADÊ?! COMO ESSE JOGO EXISTE? POR QUE ELE FOI FEITO? POR QUÊ?!!!
Enfim... Depois de detonar um monte de gente, você descobre que um cara chamado Big Boss tava trabalhando para-*Terry de 10 anos*: GEEEEEEESEEEE!!
Isso, Terry, Geese.
Você luta contra esse que seria o rival de Ryo pela série toda e até mesmo KOF, e é simplesmente impossível. É como lutar contra o Rugal com mãos atadas, é horrível, a diferença é que o resto do jogo não é bom pra eu sentir raiva dele como do Billy Kane.
E então ele revela que se você achr o GINÁSIO DE KARATÊ (Dojo pra que né) você pode encontrar um grande lutador.
Isso mesmo: achr (Fin)
Ahhh, SNK e suas traduções!
Você encontra o senhor karatê (Jesus Cristo, e eu achando que Sigma não sabia se disfarçar), e ele é apenas impossível, é só isso que tenho a dizer. Essa review era pra ter saído ANTES da história de Fatal Fury e não veio (porqueessejogoéumgrandepedaçodelixo) por culpa desse cara..
De alguma forma eu consegui derrotar ele, e então ele perde a mascara de tengu e não é revelado quem ele é, mas considerando que o sprite dele é o exato sprite do Ryo, só que mais velho, pano branco com a máscara que parece ser cabelo mais velho, e ter aparecido depois do pai do Ryo ter ido embora........
Eu vou chutar que é o Geese, deve ser ele. Mas isso fica para o próximo jogo! No geral, esse jogo é bem simples de explicar: Ele é ruim, e é ruim por ter sido feito metade com esforço metade com preguiça, e isso se mostra claro em cada pedaço do jogo, ele não vale a pena, e se você gostar desses personagens, tem sempre King of Fighters para ter um abrigo.
É isso, pessoal, até semana que vem!
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