Capcom Fighting Evolution é um Crossover de luta interno da Capcom lançado em 2004. Possui personagens de Street Fighter, Darkstalkers e Red Earth. Além de uma personagem original e protagonista do jogo, Ingrid.
O jogo na realidade exerce uma função parecida com Neo Geo Battle Coliseum da SNK Playmore. Porem, não há nenhum enredo evidente, possui um elenco muito menor e mal selecionado.
O jogo na realidade é um aglomerado de Sprites e personagens de outros jogos e enfiados em um lugar só sem nenhum polimento entre eles.
Porque a Capcom fez isso? Bom... Ela pretendia lançar um jogo de luta em 3D chamado Capcom Fighting All-Stars, este seria o jogo onde Ingrid apareceria pela primeira vez, porem, o jogo foi cancelado e para compensar, foi feito, de maneira rápida e um pouco porca, esse jogo.
O final boss do jogo em situações normais é Pyron de Darkstalkers, embora dependendo do seu desempenho no jogo, no final você enfrentará Shin Akuma.
Cada personagem possui seu próprio final, embora eles tenham ausência de dialogo, tornando a coisa ainda mais pobre. Este com certeza foi o Crossover mais fraco da Capcom até o momento em questão de conteúdo e esforço.
Quanto a personagem Ingrid, ela permaneceu órfã de franquia por um bom tempo, até finalmente aparecer em um Port do Street Fighter Alpha 3 de PlayStation Portable. Embora essa foi sua ultima participação como personagem jogavel.
Atualmente ela ainda aparece em história de jogos e age como uma espécie de entidade superior de todo o universo Capcom. (Ainda esperando ela dar as caras em Mega Man)
Em 2005 é lançado uma novidade nos Crossovers da Capcom, Namco X Capcom. O Crossover com a Namco acabou não sendo um jogo de luta e sim um RPG Tatics que reúne vários personagens famosos em uma aventura bem bolada com um enredo digno de anime.
O jogo infelizmente não veio para o ocidente pela vasta quantidade de personagens de jogos que nunca foram lançado por aqui, além do fato desse tipo de jogo, infelizmente, não atrair o publico ocidental que prefere um Crossover de luta do que um RPG.
Mas pensando nas partes boas temos novamente... Outro Mega Man em um Crossover!
E ele não está sozinho:
Mega Man Volnutt e Roll Cascket participam do Crossover com a Namco e aposto que muita gente comprou o jogo por causa deles ou por causa do Ryu e Jin. Porque? Veja bem... Se você olhar novamente na capa lá em cima você vai notar que Mega Man e Roll estão na FRENTE de todos os personagens indicando uma boa possibilidade deles serem os protagonistas, caso contrario, provavelmente seria Ryu e Jin Kazama que estão bem destacados no meio tendo seus rostos maiores que o da maioria.
Bom, na realidade, isso é uma trollagem da Namco, sim o jogo é feito pela Namco, pois na realidade, NENHUM personagem famoso que você conhece é o protagonista daquilo, os protagonistas são personagens originais chamados Reiji e Xiaomu que SEQUER aparecem na capa do jogo. Mas bom... pelo menos você não fica esperançoso por muito tempo, pois você já percebe isso logo de cara na abertura, que diga-se de passagem, é ótima:
Só lembrando que não falarei dos Endless Frontier e nem de Namco Wars nessa postagem, pois são jogos que não envolvem a empresa Capcom.
Mas algo em comum que tem nessa linha Crossover é que os personagens de Mega Man são normalmente, deixados para aparecer quase para o meio ou fim do jogo, tendo pouco aproveitamento deles, na realidade, o foco maior está sempre em... Tron Bonne. SIM! Aquela menina está presente em Namco X Capcom e em jogos posteriores, aparecendo cedo e tendo muito destaque.
Apesar do jogo ter sido lançado somente em Japonês, já existe uma tradução de fãs na Internet em inglês. O jogo rende horas de jogatina por possuir MUITOS capítulos. Acredite... são muitos mesmo.
E as novas parcerias com a Capcom não acabam mais. Se ela já fez parceria com editora de Comics e empresas rivais de games, agora ela decide fazer um Crossover com uma empresa de animação Japonesa.
Tatsunoko vs. Capcom: Cross Generation of Heroes foi lançado em 2008, e para os Nitendistas que reclamavam que esse tipo de coisa só saia em console da Sony, esse jogo é exclusivo para Wii.
Para ser sincero eu sempre ignorei os animes da Tatsunoko quando eles passavam na antiga Locomotion ou no Cartoon Network de madrugada, eu normalmente não tenho problema quando os animes são antigos, o problema é quando o Anime é MUITO antigo. O unico que lembro ter assistido inteiro é Casshern Sins.
Mas é uma junção muito interessante e os donos de Wii vão se divertir muito com este jogo. Além disso, a abertura é uma beleza que só.
Curtiu não é? E Ryu protagonizando como sempre, quem dera se fosse o mesmo com o mascote azul...
Sim, eu sei, você está esperando eu falar de Mega Man né safado?
Bom, esse jogo tem três e uma combinação um tanto... Estranha.
Como Mega Man em si temos o Volnutt, que já participou do Namco X Capcom. Também temos Roll agora com seu Gameplay derivado do Powered Up e... Zero, sim, ele de novo.
A combinação é estranha obviamente por ser três personagens de eras diferentes e você se pergunta como isso pode dar certo em uma história? Eu sinceramente não sei. Mas note que até aqui temos total ausência de Mega Man X que até agora não teve nenhuma chance, enquanto Zero teve várias e o pior, Tron teve várias e isso nem faz sentido.
De qualquer forma Tatsunoko VS. Capcom viria a ser a ponte para Marvel VS. Capcom 3, já que a Capcom reciclou os modelos 3D dando uma polida neles para o futuro jogo.
Enquanto a Nintendo recebia um Crossover de luta e bem feito, a Sony no mesmo ano ganharia da Capcom um Crossover com uma premissa diferente.
Cross Edge foi lançado em 2008. Ele é um Crossover que envolve personagens da Capcom, Nippon Ichi Software, Namco e Gust Corporation.
"Poxa, tudo isso? Deve ser um jogão!"
Nem tanto meu jovem... Cross Edge é conhecido como um Crossover com elenco muito mal selecionado.
A Capcom por exemplo, só tem personagens de Darkstalkers. Quem esperava muitos personagens de Disgaea, só tem Etna e Prinny. Tekken? SÓ o Mokujin. Pois é...
O motivo de ter um elenco tão limitado é que o Crossover tem o objetivo de se focar principalmente em jogos que possam envolver o Makai, reino dos demônios.
Apesar de não ser muito atrativo como um todo, amantes de RPG podem experimentar sem esperar muito daquele clima épico de Crossover.
E depois de anos o clássico retorna.
Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds foi lançado em 2011 e foi um Crossover de agrado para muitos e desagrado para uma parcela considerável.
Em primeiro lugar, o jogo tem um elenco menor que seu antecessor, Marvel VS. Capcom 2. O motivo disso foi não tentar pegar o elenco anterior e acrescentar e sim re-selecionar os personagens, deixando vários personagens icônicos de fora.
Petições foram feitas para o acréscimos de vários personagens, no forum da Capcom existiu uma enquete sobre qual personagem da Capcom e da Marvel as pessoas mais queriam. No lado da Marvel o Venom ficava bastante em primeiro lugar, enquanto no lado da Capcom Mega Man X ficou em primeiro lugar da maioria, ficando em segundo em apenas uma onde Strider esteve em primeiro.
Infelizmente 2011 já era um ano onde a Capcom não via mais interesse na opinião dos jogadores e decidiu fazer as coisas do seu jeito. Todo mundo pediu Mega Man X? Muito bem, ela nos da esse cara:
Pela milésima vez... Zero. Como se não bastasse, essa figura também deu as caras no jogo:
Pela milésima vez... Tron Bonne. Agora depois de citar Mega Man em tantos pontos, chegamos aonde eu queria. Para que enfiar tantas vezes uma personagem que é MENOS popular que o Axl em tantos Crossovers? Tudo bem que ela é popular no Japão, mas a maioria dos Crossover, principalmente os com a Marvel, tem a intenção de chamar a atenção do povo do mundo todo. E no mundo, Tron Bonne é uma personagem que está abaixo de uma penca de ícones da franquia.
E o puxa saquismo para cima do Zero também é um problema, a quantidade de foco nele prejudica a participação de outros personagens, tanto que em Marvel VS. Capcom 3 não há NENHUM Mega Man, nenhum representante do nome que estampa a franquia. Mega Man Clássico que é veterano nos dois jogos anteriores ficou de fora do jogo. Mega Man X que foi muito pedido e ficou em primeiro lugar de praticamente todas as enquetes (Até a China fez sua própria enquete e ele ficou em primeiro lugar também por lá) foi completamente ignorado pela empresa, as pessoas persistiram, reclamaram, batiam o pé, e a única coisa que foi ganha com isso é uma Skin do X para ser colocada por cima do Zero. Ainda é o Zero, ainda é a voz dele, ainda são os movimentos dele, mas com a aparência do X. Pedimos uma coisa, nos deram metade. Sem falar que nesse jogo o Zero fala coisas bem mentirosas heim.
Mas não foi só com o X, outros personagens que ficaram de fora foi motivo de revolta. Quando anunciaram personagens como Hawkeye, Iron Fist e Rocket Raccoon, muita gente ficou revoltada por não ter sido pessoas que estavam em enquete e por, Venom por exemplo, ter sido ignorado assim como X.
Em 2012, Project X Zone foi anunciado como um Crossover entre Capcom, SEGA e Namco (Muitos falam Namco Bandai por se chamar assim agora, mas vamos lembrar que ainda existe uma nítida separação entre as franquias de cada lado, é meio óbvio que Dragon Ball ou Digimon não apareceriam nesse jogo e sim aqueles criados pela Namco).
O jogo faz parte da mesma linha de história de Namco X Capcom e para a felicidade de muitos, veio para o ocidente.
Antes que eu... Bom, fale de Mega Man de novo, vou falar de outra coisa que foi motivo de reclamação no elenco... SEGA.
SEGA é de longe a empresa com o pior elenco escalado no jogo com a falta de vários personagens icônicos mas a presença de vários personagens que vários desconhecem. A maior falta com certeza é Sonic The Hedgehog, que muitos esperavam participar para substituir Klonoa, que tinha participado em Namco X Capcom mas que ficou de fora neste jogo.
Eu sinceramente sempre sonhei em ver X e Zero ao lado de Sonic e Shadow, isso poderia ter acontecido neste jogo, mas infelizmente...
Em compensação eu estou muito feliz de Toma e Cyrille de Shining Force EXA terem participado.
Bom, Project X Zone segue a mesma linha de raciocinio, é um RPG Tatics feito pela Namco e possui novos protagonistas originais (Que novamente não estão presentes na capa para você pensar que Jin Kazama é o protagonista por estar no meio de todos).
Bom, agora acho que eu posso dizer sobre Mega Man... Bom, como pode notar X está presente neste Crossover, é o primeiro Crossover que ele participa legitimamente, antes ele só havia aparecido como carta em joguinhos de carta de SNK VS. Capcom, como Skin do Zero em Mv.C 3 e em cenas de finais de personagens (É... As do Zero).
Porem, tudo isso tem seus pesares. Antes do jogo ser anunciado formalmente, a Namco havia aberto um site com cromossomos cada um com um esquema de cor que representava um personagem... X não estava lá, mas tinha o Zero.
X foi acrescentado ali de ultima hora, ele foi o único cromossomo que não estava no site e foi do nada acrescentado. Todos os outros personagens que não estavam presentes no site foram revelados por trailers futuros.
Isso talvez indica que X não estava planejado para estar no Crossover e foi colocado rapidamente por já existir uma reclamação forte sobre a ausência dele em Marvel VS. Capcom 3. E por ter sido acrescentado de ultima hora, causou a consequência da participação dele na história que explicarei mais abaixo.
Bom... Antes de continuar, sim, Tron Bonne novamente está presente no Crossover, por incrível que pareça. Se você pensar bem, Tron participou de tantos Crossovers que ela praticamente já conheceu a maioria dos protagonistas da franquia... E olha que ela é de um jogo que a população perdeu anos de conhecimento por causa de vários desastres.
Project X Zone meio que faz o mesmo que Namco X Capcom, coloca Tron Bonne para aparecer no inicio do jogo dando destaque, enquanto um Mega Man só aparece do meio pro final do jogo.
Agora, sobre o que eu disse da consequência da história, eu estava entusiasmado em ver o desempenho do X nesse jogo, mas a realidade é muito dura. A primeira aparição dele e do Zero já começa com toda a atenção voltada praticamente para o Zero.
Zero é muito mais focado nesse jogo que o X, e ainda me enfiam a Iris no jogo só para ter mais motivos para o Zero ter foco. Imaginei que em compensação o Vile daria mais atenção ao X, mas bem... Pra alguém que fala "Zero!........ e X." não me parece que ele se importa tanto com o robô azul.
É uma tremenda felicidade X estar em seu primeiro Crossover, mas a que custo? Viver na sombra de Zero?
O foda é que até no manual do jogo, os protagonistas ficam a esquerda da pagina e o secundário a direita. Porem... Zero está a esquerda e X a direita. Não é coincidência pois eles são os únicos que estão assim.
Acredito eu, que mesmo que os produtores prefiram um personagem, como profissionais, eles precisam agir de uma forma mais neutra. Project X Zone puxa o saco do Zero de uma forma descarada que até assusta.
Mas já o caso dos outros personagens, não temos esses problemas e possuem até uma boa participação igualitária.
Em 2012 foi lançado Street Fighter X Tekken. O jogo foi um divisor de aguas com algumas pessoas gostando do que experimentaram e outros odiando.
O jogo é produzido pela Capcom e parece distorcer completamente a história de Tekken, como Nina trabalhando ao lado de Kazuya, sendo que ela trabalha para Jin. Também é peculiar terem escolhido Kazuya para rivalizar com Ryu. Mesmo Kazuya tendo sido, de fato, protagonista do primeiro jogo de Tekken, ele foi em todos os outros jogos, um antagonista e é um personagem muito mais puxado para rivalizar com personagens como Bison por exemplo. Enquanto Jin, que tem mais coisas em comum com Ryu, principalmente na luta contra seus "mal" interior, foi colocado como rival do vilão Bison.
Pessoas acostumadas com o Gameplay de Tekken acabaram não se acostumando em jogar com seus personagens preferidos na jogabilidade de Street Fighter o que gerou algumas frustrações.
Apesar disso, tinha sido anunciado que seriam dois jogos, o outro se chamaria Tekken X Street Fighter, que seria feito pela Namco com jogabilidade de gráficos de Tekken. Porem, o jogo não deu nenhum sinal de vida até agora.
E por ultimo, tinha sido anunciado a presença dos mascotes de ambas as empresas. Tivemos a presença de Pac Man por parte da Namco, mas já por parte da Capcom, os fãs de Mega Man ganharam... Isso aqui:
Não é a toa que a fanbase de Mega Man detesta tanto a Capcom. Com a ferida que tinham com a situação de Marvel VS. Capcom 3 e de vários cancelamentos, a Capcom ainda joga sal na ferida mandando isso. Por isso que ta a beira da falência
Ano passado, 2013, foi anunciado o novo Super Smash Bros. para WiiU e 3DS. O jogo em si não há realmente participação da Capcom (Se não, seria o Zero ou um Mega Man obeso nessa foto ai) então veja isso como uma "menção honrosa".
O jogo terá participação de Mega Man e foi uma grande surpresa para quem achava que nunca mais o veríamos em um Crossover.
Para ser sincero, a Nintendo é a empresa que mais defendeu o azulzinho nesses tempos difíceis, quando Masahiro Sakurai disse que preferiria colocar Mega Man ao Zero em um Smash, pois nunca entendeu toda essa saturação em cima de Zero.
Ou quando Shigeru Miyamoto critica Keiji Inafune pelo modo que tratou o mascote tentando colocar Zero em primeiro lugar todas as vezes.
Pelo menos podemos ter certeza, que neste Crossover, o personagem será devidamente respeitado.
Além disso, com a Capcom quase no buraco, não veremos um novo Crossover dela tão cedo, até a Marvel já tirou o rabo da reta para não sofrer consequência com as atuais incompetencias da Capcom, encerrando o contrato e parando a produção e distribuição de Marvel VS. Capcom 3.
Boa Marvel, boa...
Mas se a Capcom continuasse com a onda de Crossover quem sabe o que iria vir mais pra frente...
Pois é... Tudo é possível.
E é só isso por hoje pessoal. Já devem ter notado que eu falo muito do assunto de uma mesma franquia, mas gosto de ressaltar vários pontos de um mesmo assunto antes de partir para outro. Mas prometo que logo vão me ver falando de algo que não seja Mega Man (Embora definitivamente vá acabar sendo Kingdom Hearts, Sonic ou Pokémon).
tatsunoko vs capcom, o jogo mais irônico que eu já joguei
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